Emigrados do Sertão: Secas e deslocamentos populacionais Ceará-Piauí (1877-1891)"

 

Dia 28 de fevereiro de 2023, às 09:00h,

Transmissão ao vivo no canal do Youtube PPHIST UFPA

 

Banca Examinadora

Prof. Dra. Franciane Gama Lacerda (Orientador-UFPA)
Prof. Dr. Francivaldo Alves Nunes Examinador)
Prof. Dr. Marcio Couto Henrique (Examinador)
Prof. Dr. Antonio Alexandre Cardoso (Examinador)
Prof. Dr. Francisco Gleison da Costa Monteiro (Examinador)
 
 
 

A sessão é pública, convidamos todas e todos.

O início das atividades acadêmicas do primeiro semestre de 2023 é 13 de março e vai se estender até o dia 25 de junho. O segundo semestre terá início no dia 21 de agosto e irá até 15 de dezembro. Atenção! As matrículas ocorrerão pelo SIGAA (nos casos de alunos da UFPA) e pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (nos casos de alunos especiais) no período.

Para mais informações:

Assunte

UM PODCAST PARA OUVIR HISTÓRIAS

Apresenta entrevistas com docentes, discentes e egressos pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em História da UFPA sobre temas relacionados com o seus trabalhos de teses e dissertações produzidos e  defendidos no PPHIST. Trata-se de um canal importante de divulgação cientifica em História Social da Amazônia.

 

A Coletânea "Estudos Amazônicos em Revista", Volume 1 (Colônia), publicada pela Editora Cabana, expressa os resultados das pesquisas desenvolvidas no PPHIST e em conexões. Em breve estaremos informando do lançamento.

 

"Em 2021, o Doutorado em História Social da Amazônia, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Pará, completou 10 anos de existência. Como parte dessa comemoração surgiu a ideia de republicação de alguns artigos publicados no extinto periódico acadêmico do programa, a Revista de Estudos Amazônicos. A Revista havia sido criada em 2006, com a publicação de seu primeiro número, tendo como objetivo 'evidenciar no cenário historiográfico nacional trabalhos que versam sobre a região', buscando ser (e efetivamente foi) 'um ponto-de-encontro e de debates entre diversos pesquisadores do Brasil e do Exterior, que tenham como foco central de seus estudos a história da Amazônia'. Assim fora explicado pelos editores da Revista na época, na Apresentação do volume 1, número 1, de julho-dezembro de 2006, de cujas palavras nos apropriamos aqui" (Bezzera Neto; Nunes, 2022, p. 10).

 

O Volume 1 está composto dos textos:

 

APRESENTAÇÃO:

Estudos amazônicos sobre a colônia: olhares e perspectivas.

José Maia Bezerra Neto.

Francivaldo Alves Nunes..

 

CAPÍTULO 1:

Local, global e colonial nos mundos da Monarquia católica. Aportes sobre o caso amazônico.

Serge Gruzinski.

 

CAPÍTULO 2:

Swaerooch: o comércio holandês com índios no Amapá (1600-1615).

Dr. Lodewijk Hulsman.

 

CAPÍTULO 3:

A colonização nas Amazônias: guerras e escravidão nos séculos XVII e XVIII.

Décio de Alencar Guzmán.

 

CAPÍTULO 4:

Cidades e vilas da Amazônia colonial

Alírio Cardozo.

Rafael Chambouleyron.

 

CAPÍTULO 5:

Maneiras de viver na colônia no extremo norte (1620-1760).

Leila Mourão.

 

CAPÍTULO 6:

Jurisdição e Poder: controvérsias entre as autoridades coloniais na Amazônia portuguesa. 

Marcia Eliane Alves de Souza e Mello.

 

CAPÍTULO 7:

Uma lenta preparação para a morte: a evangelização nos aldeamentos jesuíticos da Amazônia portuguesa (Século XVII). 

Karl Heinz Arenz

 

CAPÍTULO 8:

Natureza, iluminismo e iluministas na Amazônia.  

Geraldo Mártires Coelho.

 

CAPÍTULO 9:

O cotidiano das povoações no Diretório.

José Alves de Souza Junior.

 

CAPÍTULO 10:

O sonho dourado destruído: a proibição das minas auríferas no Estado do Maranhão e Pará no século XVIII.

Alam José da Silva Lima.

 

CAPÍTULO 11:

La “escravatura necessária para a cultura”. Esclavos africanos en la Amazonia tras la extinta Companhia do Comércio do Grão-Pará e Maranhão.

José Luis Ruiz-Peinado Alonso.

 

CAPÍTULO 12:

Em busca da paternidade: Landi e a invenção da cidade histórica.

Wesley Kettle.

Moema Alves

O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Pará, solidariza-se com a professora Beatriz de Almeida Matos, docente da Faculdade de Ciências Sociais e da Pós-Graduação em Antropologia ,  companheira do indigenista Bruno da Cunha de Araújo Pereira, desaparecido no Vale do Javari,  Estado do Amazonas em companhia do jornalista inglês Dom Phillips, há mais de 48h. A comunidade docente, discente e técnica do IFCH  solicita às autoridades competentes o máximo de empenho nas buscas pelos dois profissionais tão dedicados  à causa indígena na região amazônica.  

 *Nota à imprensa da família de Bruno da Cunha de Araújo Pereira*

 

Já são 48 horas de angústia à espera de notícias sobre Bruno Pereira e Dom Philips, que desapareceram no domingo quando viajavam no Vale do Javari, Amazonas. Durante todo o dia de ontem, tivemos poucas informações sobre a localização deles, o que tem aumentado este sentimento. Mas também temos muita esperança de que tenha sido algum acidente com o barco e que eles estejam à espera de socorro. Mantemos orações e agradecemos o apoio de familiares e amigos. Contudo, em virtude de mais de 48 horas do desaparecimento do nosso Bruno e seu companheiro de viagem Dom Phillips, apelamos às autoridades locais, estaduais e nacionais que deem prioridade e urgência na busca pelos desaparecidos. Compreendemos que Bruno possui vasta experiência e conhecimento da região, porém, o tempo é fator chave em operações de resgate, principalmente se estiverem feridos. É fundamental que buscas especializadas sejam realizadas, por via aérea, fluvial e por terra com todos os recursos humanos e materiais que a situação exige. A segurança dos indígenas e equipes de busca também precisa ser garantida. 

Bruno é um dedicado servidor público federal pela FUNAI e muito apaixonado e comprometido com seu trabalho. Pai amoroso de duas crianças e uma moça lindas, Bruno é filho, marido, irmão e amigo, ele leva essa paixão para sua jornada toda vez que entra na mata com o propósito de ajudar o próximo. Pedimos às autoridades rapidez, seriedade e todos os recursos possíveis para essa busca. Cada minuto conta, cada trecho de rio e de mata ainda não percorrido pode ser aquele em que eles aguardam por resgate.

 

 

Beatriz de Almeida Matos (companheira de Bruno)

 

Max da Cunha Araújo Pereira (irmão de Bruno)

 

Felipe da Cunha Araújo Pereira (irmão de Bruno)